Unidade astronómica, ano-luz, parsec, desvio cosmológico para o vermelho. E, aqui, um pontinho azul. Um pontinho com estrutura. Onde, há uma semana, milhares de vidas terminaram no abraço de ondas assassinas. Nenhum sistema sofisticado de prevenção de tsunamis teria permitido a evacuação atempada de tantos milhares de pessoas.
Será agora que a paz se firmará onde antes houve guerra sanguinária? Será agora que não só os cadáveres de turistas têm direito a uma identificação por ADN e o mundo olha para a miséria em que vivem tantos seres da mesma espécie que já pisou a Lua e lançou sondas para lá da órbita de Plutão?
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