quarta-feira, julho 05, 2006

Notas

Muitos anos depois de ser libertado, o Koweit viu há dias, pela primeira vez, as mulheres a votar. Uma dizia que era como um casamento(!). Venceu a oposição.

Ontem houve uma condenação em Aveiro por um caso de aborto. Um médico foi condenado. A Ordem dos Médicos "considera que a punição e a legislação não resolvem a questão do aborto, pelo que defende o empenho da sociedade portuguesa na definição do início da vida humana".

O futebol movimenta muito dinheiro, os clubes e as federações têm uma autonomia estranha, e alguns descontentes com os jogadores seleccionados põem em causa a representatividade das selecções nacionais. O seleccionador de Portugal, a pedra de toque da equipa, é brasileiro. A selecção portuguesa joga hoje nas meias-finais do campeonato do mundo e, se ganhar, isso será um acontecimento inédito. Um aparente caso de grande produtividade. E a imagem de Portugal no mundo, sairá realmente beneficiada? Ser-se conhecido, em primeiro lugar, pelo futebol, é assim tão bom? Atrai investimento estrangeiro? Sequer turistas?

As quatro equipas nas meias-finais são europeias. A Europa, superpotência do futebol... Mas não só, felizmente.

O período dos jogos tem deixado Lisboa deserta, em oportunidades ideais para assaltar bancos... (Será que existe um cantinho do inferno para os assaltantes de bancos e que os verdadeiros Butch Cassidy, The Sundance Kid e Clyde - do par Bonnie & Clyde - eram parecidos com Paul Newman, Robert Redford e Warren Beatty?)

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