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No tempo em que era muito ingénua, ou, pelo menos, muito mais ingénua do que agora, acreditava na superioridade da ficção sobre a realidade.
Por exemplo, como apreciar o melhor de um lugar desconhecido quando se tem apenas o olhar do turista? - pensava eu.
A "Fábula de Veneza", de Hugo Pratt, seria um exemplo perfeito para o meu ponto. Hugo Pratt investigou, viajou pelo mundo, mas Veneza era a sua cidade natal, e mostrou-a aos seus leitores com todos os seus segredos, os seus recantos, as suas personagens misteriosas.
Nesse livro, até a Lua em crescente é especial.
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