Uma das indiscutíveis vantagens da democracia é a possibilidade - e até certo ponto, se tudo seguir o seu curso normal, a inevitabilidade - da alternância entre partidos e lideranças.
Um dos objectivos da limitação de mandatos através da lei é justamente evitar que os abusos de poder e as redes de influências se tornem rotineiros e que o exercício do poder não se torne, na prática, um impedimento para a alternância democrática.
Hoje, Alberto João Jardim parte para o oitavo mandato, não fechando a porta a uma próxima candidatura... Este estado de coisas interessa ao PSD?
Se os partidos já impuseram quotas para mulheres nas suas listas, quando haverá coragem para se imporem limitações de candidaturas consecutivas para cargos de âmbito regional?
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