As moles de caras anónimas dos transportes públicos sempre me fascinaram. Não apenas aqueles rostos de adolescentes de beleza resplandecente, não apenas a fealdade cansada da maioria que trabalha e sobrevive, mas, por baixo da superfície, a unicidade de cada ser humano, a sua história de sonhos e conquistas de todos desconhecida, mas nem por isso menos preciosa.
“Cada ser humano é um mundo.” Não interessam as rugas, as olheiras, os papos, todas as imperfeições. Cada ser humano poderia, em princípio, ser meu amigo. Por que não?
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