segunda-feira, maio 28, 2007

Dia-a-dia

1. Uma das razões por que gosto de Portugal é por as mulheres, no mercado de trabalho, se terem emancipado mais do que noutros países. É um resultado da pobreza, mas o que é certo é que o trabalho se tornou um espaço em que o machismo que exista já tem de se esconder (e, idealmente, diminuirá), e em que ter filhos pequenos e trabalhar ao mesmo tempo não é crime de lesa-majestade. Vivam as mulheres portuguesas!

2. Uma união de facto demora anos de co-habitação: na prática, demora mais tempo a efectivar-se do que um casamento... Depois, os processos que conduzem a divórcios são geralmente muito penosos - penosos de ver, e ainda mais serão de viver - só por sadismo se pode querer que esse suplício se prolongue no tempo. Se é por a "instituição do casamento" ter um qulquer papel social a desempenhar (contribuintes mais previsíveis? educadores mais eficazes?), há que pensar se esse período de limbo que obrigam os casais desavindos a passar não terá, afinal, resultados contrários aos pretendidos.

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