É difícil imaginar um lugar em que as ideias para lá da espuma dos dias contam. Mas parece que existe... em França.
Confesso que já passei mais de cinco minutos da minha vida a ler textos de Bernard-Henri Lévy, e li Les Fleurs du Mal na penumbra da sua biografia de Baudelaire.
Ora, já Platão sonhou com reis-filósofos. E, tantas vezes, vemos resultados democráticos que fazem duvidar da bondade dos pressupostos da democracia...
Por tudo isto, e havendo posições de BHL das quais discordo totalmente, não posso deixar de sentir simpatia por se ter prontificado a ir quase à frente de batalha, deixar a cómoda neutralidade, e ter usado o poder da sua notoriedade para tentar influenciar a defesa de vidas civis e uma mudança de regime na Líbia.
Teorias de conspiração? Honni soit qui mal y pense.
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