(5 segundos)
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Fonte: abrigodepastora.blogspot.com
sábado, março 31, 2007
Song of the Open Road
1
Afoot and light-hearted, I take to the open road,
Healthy, free, the world before me,
The long brown path before me, leading wherever I choose.
Henceforth I ask not good-fortune—I myself am good fortune;
Henceforth I whimper no more, postpone no more, need nothing,
Strong and content, I travel the open road.
The earth—that is sufficient;
I do not want the constellations any nearer;
I know they are very well where they are;
I know they suffice for those who belong to them.
(Still here I carry my old delicious burdens;
I carry them, men and women—I carry them with me wherever I go;
I swear it is impossible for me to get rid of them;
I am fill’d with them, and I will fill them in return.)
(Walt Whitman)
Afoot and light-hearted, I take to the open road,
Healthy, free, the world before me,
The long brown path before me, leading wherever I choose.
Henceforth I ask not good-fortune—I myself am good fortune;
Henceforth I whimper no more, postpone no more, need nothing,
Strong and content, I travel the open road.
The earth—that is sufficient;
I do not want the constellations any nearer;
I know they are very well where they are;
I know they suffice for those who belong to them.
(Still here I carry my old delicious burdens;
I carry them, men and women—I carry them with me wherever I go;
I swear it is impossible for me to get rid of them;
I am fill’d with them, and I will fill them in return.)
(Walt Whitman)
domingo, março 25, 2007
sábado, março 24, 2007
Viver para trabalhar
- Por que são a um tal ponto desdenhosos? - perguntou Chloé. - Trabalhar não é coisa assim tão boa...
- Disseram-lhes que é bom - respondeu Colin. - Em geral costuma achar-se que é bom. Mas a verdade é que ninguém pensa assim. Trabalha-se por hábito, justamente para não pensarmos nisso.
- De qualquer forma, é idiota fazer um trabalho que pode ser feito pelas máquinas.
- É preciso construir máquinas - disse Colin. - Quem o fará?
- Oh! Claro! - disse Chloé. - Para fazer um ovo é preciso uma galinha, e uma vez que haja galinha podemos ter uma porção de ovos. Portanto, mais vale começar pela galinha.
- Seria preciso saber o que impede a construção das máquinas - disse Colin. - É, com certeza, falta de tempo. As pessoas perdem tempo a viver, por isso já lhes não sobra nenhum para trabalhar.
- Não será antes o contrário? - disse Chloé.
- Não - disse Colin. - Se tivessem tempo para construir máquinas, depois já não seria preciso fazer mais nada. O que eu quero dizer é que trabalham para viver, em vez de trabalharem para construir máquinas que iriam levá-los a viver sem trabalhar.
- É complicado - concluiu Chloé.
- Não - disse Colin. - É muito simples. A coisa deveria dar-se progressivamente, bem entendido. Mas perde-se tanto tempo a fazer coisas que se gastam...
- Não acreditas que gostassem mais de ficar em casa a dar beijos à mulher, de ir à piscina e a divertimentos?
- Não - disse Colin -, porque não pensam nisso.
- Mas será culpa deles, se pensam que trabalhar é bom?
- Não - disse Colin -, a culpa não é deles. Foi porque lhes disseram: «O trabalho é sagrado, é bom, é belo, é o que acima de tudo conta, e só os que trabalham têm direito a tudo». Mas sucede que as coisas estão feitas para serem obrigados a trabalhar durante o tempo todo, e dessa forma não podem aproveitar o facto de terem trabalho.
- Serão afinal estúpidos? - disse Chloé.
- Sim, são estúpidos - disse Colin. - Por isso estão de acordo com quem lhes faz acreditar que o trabalho é o que há de melhor. Isto evita que reflictam e tentem progredir até não trabalhar.
- Falemos de outra coisa - disse Chloé. - São assuntos cansativos. Diz-me se gostas do meu cabelo...
- Já disse...
Sentou-a nos joelhos. Voltava a sentir-se completamente feliz.
- Já disse que gosto muito de ti, a grosso e a retalho.
- Vá lá então a retalho - disse Chloé -, abandonando-se nos braços de Colin, meiga como uma serpente.
(in "A Espuma dos Dias", Boris Vian, Frenesi, tradução de Aníbal Fernandes)
- Disseram-lhes que é bom - respondeu Colin. - Em geral costuma achar-se que é bom. Mas a verdade é que ninguém pensa assim. Trabalha-se por hábito, justamente para não pensarmos nisso.
- De qualquer forma, é idiota fazer um trabalho que pode ser feito pelas máquinas.
- É preciso construir máquinas - disse Colin. - Quem o fará?
- Oh! Claro! - disse Chloé. - Para fazer um ovo é preciso uma galinha, e uma vez que haja galinha podemos ter uma porção de ovos. Portanto, mais vale começar pela galinha.
- Seria preciso saber o que impede a construção das máquinas - disse Colin. - É, com certeza, falta de tempo. As pessoas perdem tempo a viver, por isso já lhes não sobra nenhum para trabalhar.
- Não será antes o contrário? - disse Chloé.
- Não - disse Colin. - Se tivessem tempo para construir máquinas, depois já não seria preciso fazer mais nada. O que eu quero dizer é que trabalham para viver, em vez de trabalharem para construir máquinas que iriam levá-los a viver sem trabalhar.
- É complicado - concluiu Chloé.
- Não - disse Colin. - É muito simples. A coisa deveria dar-se progressivamente, bem entendido. Mas perde-se tanto tempo a fazer coisas que se gastam...
- Não acreditas que gostassem mais de ficar em casa a dar beijos à mulher, de ir à piscina e a divertimentos?
- Não - disse Colin -, porque não pensam nisso.
- Mas será culpa deles, se pensam que trabalhar é bom?
- Não - disse Colin -, a culpa não é deles. Foi porque lhes disseram: «O trabalho é sagrado, é bom, é belo, é o que acima de tudo conta, e só os que trabalham têm direito a tudo». Mas sucede que as coisas estão feitas para serem obrigados a trabalhar durante o tempo todo, e dessa forma não podem aproveitar o facto de terem trabalho.
- Serão afinal estúpidos? - disse Chloé.
- Sim, são estúpidos - disse Colin. - Por isso estão de acordo com quem lhes faz acreditar que o trabalho é o que há de melhor. Isto evita que reflictam e tentem progredir até não trabalhar.
- Falemos de outra coisa - disse Chloé. - São assuntos cansativos. Diz-me se gostas do meu cabelo...
- Já disse...
Sentou-a nos joelhos. Voltava a sentir-se completamente feliz.
- Já disse que gosto muito de ti, a grosso e a retalho.
- Vá lá então a retalho - disse Chloé -, abandonando-se nos braços de Colin, meiga como uma serpente.
(in "A Espuma dos Dias", Boris Vian, Frenesi, tradução de Aníbal Fernandes)
domingo, março 11, 2007
(Arnold Böcklin)
Um quadro peculiar.
Adenda: Há, obviamente, um engano na página da Wikipedia sobre o quadro: a versão de Basileia surge referenciada como sendo a versão do Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque. Alguém quer ir corrigir?
*
Até já!
quarta-feira, março 07, 2007
Hoje, em frente às câmaras
Numa gala de comemoração dos 50 anos da RTP, vi pela primeira vez Maria Margarida, um nome que conhecia bem de genéricos de programas de televisão. Ouvi-a, em off, durante horas e horas de documentários, no tempo em que se aprendia com a televisão. Tinha (e tem) uma voz invulgar e lia de uma forma muito, muito cativante. Obrigada, Maria Margarida, pelo que, com a sua voz, me ajudou a aprender. É como se o mundo se tivesse revelado mais interessante graças a si.
Bem observar, bem imaginar e bem contar
«A suposição de que Remedios, a bela, possuía poderes de morte estava agora sustentada por quatro factos irrebatíveis. Ainda que alguns homens de palavra fácil gostassem de dizer que bem valia sacrificar a vida por uma noite de amor com uma mulher tão perturbadora, a verdade foi que nenhum fez qualquer esforço para o conseguir. Talvez, não só para a render como também para esconjurar os seus perigos, tivesse bastado um sentimento tão primitivo e simples como o amor, mas essa foi a única coisa de que ninguém se lembrou. Úrsula não voltou a preocupar-se com ela. Noutra época, quando ainda não tinha renunciado ao propósito de a salvar do mundo, tentou que se interessasse pelos assuntos elementares da casa. «Os homens pedem mais do que tu julgas», dizia-lhe enigmaticamente. «É preciso cozinhar muito, varrer muito, sofrer muito por ninharias, muito mais do que tu julgas.» No fundo, enganava-se a si própria, tentando prepará-la para a felicidade doméstica, porque estava convencida que uma vez satisfeita a paixão, não havia homem na Terra capaz de suportar nem que fosse por um dia uma negligência que estava para além de toda a compreensão. O nascimento do último José Arcadio e a sua firme vontade de o educar para papa, acabaram por fazê-la desistir das preocupações com a bisneta. Abandonando-a à sua sorte, confiando que, mais cedo ou mais tarde aconteceria um milagre e que, neste mundo, onde havia de tudo, também haveria um homem com pachorra suficiente para se encarregar dela. Há já muitos meses que Amaranta desistira de todas as tentativas para a tornar numa mulher útil. Desde as tardes esquecidas da sala de costura, quando a sobrinha apenas se interessava por dar à manivela da máquina de costura, que chegara à conclusão simples de que era tonta. «Vamos ter de te rifar», dizia-lhe, perplexa, perante a sua impermeabilidade à palavra dos homens. Mais tarde, quando Úrsula se empenhou em que Remedios, a bela, assistisse à missa com a cara coberta por um véu, Amaranta pensou que aquele recurso misterioso se tornaria tão provocador que depressa haveria um homem suficientemente intrigado para procurar com paciência o ponto fraco do seu coração. Mas quando viu a forma insensata como desprezou um pretendente que, por muitos motivos, era mais apetecível do que um príncipe, renunciou a toda a esperança. Fernanda não fez sequer uma tentativa para a compreender. Quando viu Remedios, a bela, vestida de rainha no Carnaval sangrento, pensou que era uma criatura extraordinária. Mas quando a viu a comer com as mãos, incapaz de dar uma resposta que não fosse um prodígio de simplicidade, a única coisa que lamentou foi que os tontos da família tivessem uma vida tão longa. Apesar de o coronel Aureliano Buendía continuar a acreditar e a repetir que Remedios, a bela, era, de facto, o ser mais lúcido que jamais conhecera e que o demonstrava a todo o momento com a sua assombrosa habilidade para fazer pouco de toda a gente, abandonaram-na ao deus-dará. Remedios, a bela, ficou a vaguear pelo deserto da solidão, sem cruzes às costas, amadurecendo nos seus sonhos sem pesadelos, nos seus banhos intermináveis, nas suas refeições sem horários, nos seus profundos e prolongados silêncios sem recordações, até uma tarde de Março em que Fernanda quis dobrar no jardim os seus lençóis de barbante e pediu a ajuda das mulheres da casa. Mal tinham começado quando Amaranta reparou que Remedios, a bela, estava transparente, com uma palidez intensa.»
(Gabriel García Márquez, "Cem Anos de Solidão", Círculo de Leitores, 1988. Tradução de Margarida Santiago.)
(Gabriel García Márquez, "Cem Anos de Solidão", Círculo de Leitores, 1988. Tradução de Margarida Santiago.)
terça-feira, março 06, 2007
GGM, 80!
- És um anjo - disse-lhes. - Vinha de certeza por causa do menino, mas o pobre está tão velho que a chuva o atirou ao chão.
No dia seguinte toda a gente sabia que em casa de Pelayo tinham cativo um anjo de carne e osso. Contra o critério da vizinha sábia, para quem os anjos de agora eram sobreviventes fugitivos de uma conspiração celestial, não tinham tido coragem para o matar à paulada. Pelayo esteve a vigiá-lo toda a tarde da cozinha, armado com o seu arrocho de aguazil, e antes de se deitar tirou-o de rastos do lodaçal e fechou-o com as galinhas no galinheiro cercado de arame. À meia-noite, quando a chuva parou, Pelayo e Elisenda continuavam a matar caranguejos. Pouco depois o menino acordou sem febre e com vontade de comer. Então sentiram-se magnânimos e decidiram pôr o anjo numa jangada, com água doce e provisões para três dias e abandoná-lo à sua sorte no alto mar. Mas quando saíram para o pátio com as primeiras luzes, encontraram toda a vizinhança diante do galinheiro, retoiçando com o anjo sem a menor devoção e atirando-lhe coisas para comer pelos buracos do arame, como se não fosse uma criatura sobrenatural mas um animal de circo.
(in "Um Senhor Muito Velho com umas Asas Enormes" (1968), conto de "A Incrível e Triste História da Cândida Eréndira e da sua Avó Desalmada", Gabriel García Márquez, Quetzal, 1995. Tradução de Pedro Tamen.)
No dia seguinte toda a gente sabia que em casa de Pelayo tinham cativo um anjo de carne e osso. Contra o critério da vizinha sábia, para quem os anjos de agora eram sobreviventes fugitivos de uma conspiração celestial, não tinham tido coragem para o matar à paulada. Pelayo esteve a vigiá-lo toda a tarde da cozinha, armado com o seu arrocho de aguazil, e antes de se deitar tirou-o de rastos do lodaçal e fechou-o com as galinhas no galinheiro cercado de arame. À meia-noite, quando a chuva parou, Pelayo e Elisenda continuavam a matar caranguejos. Pouco depois o menino acordou sem febre e com vontade de comer. Então sentiram-se magnânimos e decidiram pôr o anjo numa jangada, com água doce e provisões para três dias e abandoná-lo à sua sorte no alto mar. Mas quando saíram para o pátio com as primeiras luzes, encontraram toda a vizinhança diante do galinheiro, retoiçando com o anjo sem a menor devoção e atirando-lhe coisas para comer pelos buracos do arame, como se não fosse uma criatura sobrenatural mas um animal de circo.
(in "Um Senhor Muito Velho com umas Asas Enormes" (1968), conto de "A Incrível e Triste História da Cândida Eréndira e da sua Avó Desalmada", Gabriel García Márquez, Quetzal, 1995. Tradução de Pedro Tamen.)
segunda-feira, março 05, 2007
O you whom I often and silently come
O you whom I often and silently come where you are, that I may be with you,
As I walk by your side, or sit near, or remain in the same room with you,
Little you know the subtle electric fire that for your sake is playing within me.
(Walt Whitman)
As I walk by your side, or sit near, or remain in the same room with you,
Little you know the subtle electric fire that for your sake is playing within me.
(Walt Whitman)
domingo, março 04, 2007
Engordar o blog
4143 Cascata de «choux» ou de suspiros («profiterolles au chocolat»)
Choux ou suspiros pequeninos e molho rápido de chocolate, nº 3099, q.b.
Dispõem-se os choux (ou os suspiros) em pirâmide numa taça funda, colando-os com um pouco de molho à medida que se vão armando, e cobrem-se com o resto do molho.
3947 Massa para choux doces
Farinha, 125 g
Manteiga, 100 g
Açúcar, 15 g
Sal, 3 g
Água, 2 1/2 dl
Ovos, 4
Leva-se ao lume um tacho com a água, o sal, a manteiga e o açúcar, mexendo para derreter o açúcar. Quando ferver em cachão, retira-se, deita-se a farinha duma só vez e mexe-se energeticamente com colher de pau para a incorporar. Volta ao lume e continua a mexer-se constantemente até a massa se despegar do fundo do tacho. Tira-se, deita-se num tigelão, junta-se um ovo e bate-se com colher de pau até o incorporar. Vão-se adicionando os restantes ovos, um a um, mas só se junta um ovo quando o anterior estiver intimamente ligado na massa. Bate-se por fim até ficar homogéneo.
3099 Molho rápido de chocolate
Chocolate de tablette, 200 g
Açúcar, 100 g
Água quente, 2 1/2 dl
Derrete-se o chocolate em banho-maria, mexendo para ficar cremoso, juntam-se-lhe o açúcar e a água e deixa-se ferver no banho-maria durante 3 minutos.
(O livro de Pantagruel)
Choux ou suspiros pequeninos e molho rápido de chocolate, nº 3099, q.b.
Dispõem-se os choux (ou os suspiros) em pirâmide numa taça funda, colando-os com um pouco de molho à medida que se vão armando, e cobrem-se com o resto do molho.
3947 Massa para choux doces
Farinha, 125 g
Manteiga, 100 g
Açúcar, 15 g
Sal, 3 g
Água, 2 1/2 dl
Ovos, 4
Leva-se ao lume um tacho com a água, o sal, a manteiga e o açúcar, mexendo para derreter o açúcar. Quando ferver em cachão, retira-se, deita-se a farinha duma só vez e mexe-se energeticamente com colher de pau para a incorporar. Volta ao lume e continua a mexer-se constantemente até a massa se despegar do fundo do tacho. Tira-se, deita-se num tigelão, junta-se um ovo e bate-se com colher de pau até o incorporar. Vão-se adicionando os restantes ovos, um a um, mas só se junta um ovo quando o anterior estiver intimamente ligado na massa. Bate-se por fim até ficar homogéneo.
3099 Molho rápido de chocolate
Chocolate de tablette, 200 g
Açúcar, 100 g
Água quente, 2 1/2 dl
Derrete-se o chocolate em banho-maria, mexendo para ficar cremoso, juntam-se-lhe o açúcar e a água e deixa-se ferver no banho-maria durante 3 minutos.
(O livro de Pantagruel)
Registo
"A religião do mercado: Deus e a Mamona" (Anselmo Borges, DN, 4/3/07).
"Por que dizem: 'É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus?'" (Yahoo! Respostas)
"Por que dizem: 'É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus?'" (Yahoo! Respostas)
quinta-feira, março 01, 2007
Entre zeros e uns
Há meses que leio notícias de várias fontes via RSS. São uma espécie de fast-food no campo da informação. Em vez das páginas largas dos jornais e do brilho do papel das revistas, chegam itens de pequeno tamanho, uniformizado. Filtram-se os temas que interessam e deixam-se mais alguns, porque também aqui é saudável uma dieta minimamente diversificada. À partida, todas parecem notícias pequenas, por virem em formato telegráfico e entre tantas da mesma dimensão. Há que dar-lhes sentido.
Há dias, entre as centenas de notícias que tinha em atraso para ler, estava uma de um homem que voltou a ver depois de mais de cinquenta anos de cegueira. Afinal, estes ainda são dias de miracle and wonder.
Há dias, entre as centenas de notícias que tinha em atraso para ler, estava uma de um homem que voltou a ver depois de mais de cinquenta anos de cegueira. Afinal, estes ainda são dias de miracle and wonder.
Água na boca
Todos os dias, o mesmo conflito de interesses: entre manter a forma física e comer com prazer. Difícil de resolver, sobretudo quando as calorias são cada vez mais baratas e os produtos das mais sofisticadas técnicas culinárias se vendem industrialmente. O ginásio seria o retemperador... Mas a actividade física paga e a hora marcada perde a graça toda, não é?
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