A campanha sobre o referendo, que acompanhei a grande distância, permitiu-me mudar de opinião e aceitar a despenalização da IVG não só até formação do sistema nervoso central do feto, mas até à viabilidade deste fora do corpo da mãe. De facto, o melhor juiz para avaliar o conflito de interesses em presença, perante a hipótese de um aborto, é a própria mãe. E fiquei a saber que é possível usar anestesia de forma a que o feto não sofra durante o aborto.
Agora: poderia a "tolerância" demonstrada pelos apoiantes do Não, na última semana de campanha, ser extensível aos abortos entre as 10 e as 24 semanas?
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